Os Gift, deram um competente concerto onde apresentaram o seu último trabalho – Explode. O concerto, muito equilibrado, pautou sobretudo pelos momentos de força trazida pelos temas mais reconhecidos da sua carreira, inteligentemente bem distribuídos pela mais de hora e meia de performance. Um concerto sem dúvida de força e que surpreendeu.
Com pontualidade britânica, o sueco Jay-Jay Johanson subiu ao palco para brindar a sala 2 da Casa da Música com algumas das sua novas composições de Spellbound, o seu mais recente álbum. Acompanhado por um minimalista piano (e por vezes um melancólico Fender Rhodes), Johanson expôs a nudez da sua aparentemente frágil voz a uma plateia que em variados momentos trauteou as letras sobretudo do seu primeiro registo, Whiskey. De referir a brilhante ligação da música de Jay-Jay com as imagens de alguns dos screen-tests filmados na Factory por Andy Warhol.