Wim Wenders

Vi o meu primeiro filme do Fantasporto hoje, Palermo Shooting de Wim Wenders. Um filme muito bem realizado que retrata uma fase conturbada da vida de um bem sucedido fotógrafo, em que este tenta compreender a importância e o porquê da sua existência. Realça-se aqui o facto da fotografia ser um elemento de importância maior e que domina o filme por inteiro.

A excelente banda sonora inclui nomes como Portishead, Calexico e Lou Reed. Fazem parte do elenco actores com alguma relevância tais como Milla Jovovich e Dennis Hopper. Lou Reed também aparece num pequeno papel. O papel secundário coube à bela italiana Giovanna Mezzogiorno, Fermina Urbino do filme Amor em tempo de cólera (2007).

O filme foi apresentado pelo próprio Wim Wenders que se deslocou de propósito à cidade Invicta para apresentar a sua película.

Douro pela 5D MkII

Há poucos dias andava eu a vaguear pela blogosfera quando deparei com um excelente trabalho do fotórgrafo freelancer Pedro Guimarães, sobre uma das mais belas regiões portuguesas e que mais me diz - o Douro.

Por cerca de 20€, Pedro conseguiu fazer uma excelente película (digital), de enorme qualidade e acima de tudo, que capta aquilo que o Douro realmente é: o clima, as vinhas e as pessoas. Tudo sob o ponto de vista de uma viagem de comboio da Régua ao Pocinho e volta.

O filme está em alta definição e mais uma vez, vem a constatar a qualidade da nova Canon 5D MkII, que não faz apenas fotografias, também filma.

O Pedro tem igualmente um site sobre fotografia aqui.

O trabalho no mundo

Fotografia de REUTERS/Rupak De Chowdhuri

Alan Taylor do Boston Globe agregou uma série de imagens sobre o trabalho no mundo. Desde trabalhos insignificantes e sem grande expressão até outros de importância vital para vida da sociedade e do próprio mundo.
Esta colecção de imagens prima não só pela qualidade das mesmas, mas também pela percepção de como o mundo é construído quer pelos grande produtos, quer pelos pequenos. A galeria pode ser consultada aqui.

6a feira a visitar exposições - parte 2

Visito neste momento a exposição do bicentenário de charles darwin na universidade do Porto. A coleção e insectos é enorme.

6a feira nas exposições

Visito neste momento a exposição 3 formas de ver o hospital de s. João na Cadeia da Relação do Porto. Excelentes fotografias!

Ponte D. Luiz

A passar na ponte D. Luiz. Como é bom vermos este saudoso sol.

Dicas para um fotojornalista de sucesso

Ser-se fotojornalista não é difícil, mas ser-se um bom fotojornalista é algo que já não está ao alcance do comum mortal, contudo é possível aprimorar alguns pormenores que permitem quem está a principiar nesta profissão, perceber o melhor caminho a seguir.

Jason Geil, fotojornalista do The Cincinatti Post, escreveu um interessante artigo em que detalha 10 dicas essenciais para se ser um bom fotojornalista. O artigo pode ser consultado aqui.

Lightroom 2 for Photographers

Comecei a ler este livro na semana passada e, confesso que nao tinha grandes expectativas, uma vez que tinha lido o primeiro em relação a este assunto, escrito pelo Scott Kelby e tinha-o achado muito superficial. Ora este é uma verdadeira surpresa, pois está muito bem escrito, é aprofundado tal como um manual deve ser, e está numa linguagem acessível sem ser exageradamente pessoal. Recomendo a leitura!

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Vincet Laforet nas ondas

Vicent Laforet, o fotógrafo / videografo por trás das primeiras imagens da Canon EOS 5D mkII, lançou mais um fabuloso vídeo, desta vez acompanhando o surfista Jamie O'Brien. As imagens podem ser vistas em diversos tipos de video, mas recomendo vivamente a versão em alta definição.
O video pode ser acedido por aqui.

A verdadeira treta

José Pedro Gomes e António Feio, apresentaram à cidade Invicta na semana passada o seu mais recente espectáculo.

Senhores de uma grande experiência em palco, “Zézé” e “Toni”, os personagens principais desta hora e meia de comédia satírica, desfilam uma série de críticas ao governo, seus ministros e ao actual estado das coisas (leia-se crise), sempre de uma forma muito inteligente e evitando o recurso à piada fácil.

Outra das características do humor praticado por esta dupla são as conversas sem nexo que se desenrolam entre ambas as personagens, onde uma fala de um assunto e a outra fala de outro, mas levando sempre a uma conclusão crítica e a gargalhadas desprendidas por parte do público.

É realmente um prazer assistir a um espectáculo deste género numa sala como a do Coliseu do Porto.

Inverno

Em Lavadores a recolher imagens de arquivo sobre o mau tempo. O mar está revolto. Os molhes que foram construídos desaparecem a cada onda. É esta a força da natureza!
Publicado via telemóvel

Quem precisa de Duracell? (Kaiser Chiefs + Dananananaykroyd)

Foi uma grande surpresa o concerto da noite de ontem.

Dananananaykroyd, uma banda que quase ninguém sabia quantas vezes dizer nananana, revelou-se uma excelente forma de iniciar o serão, aquecendo a plateia que ansiava desde cedo pelos cabeça de cartaz.

Com dois vocalistas, sendo que um deles variava entre o microfone e a percurssão, a banda apresentou-se com muita energia, e um contacto quase que imediato com o público, diria mesmo que a idade média dos membros da banda não seria muito desfasada da idade média dos jovens que populavam as primeiras filas da plateia.

Notas de punk rock, e alguma imaginação à mistura, é este o segredo dos Dananananaykroyd. A seguir de perto...


Os Kaiser Chiefs deram aquilo que se chama de um grande concerto. Passando pelos temas dos seus três últimos albuns, mas vincando sobretudo o "Off with their heads" a banda, e sobretudo o eléctrico Ricky Wilson, demonstraram serem execelentes performers, não deixando o público esmorecer nunca.

Ricky Wilson, que em Paredes de Coura deu uma imagem de enorme profissionalismo (ou de alcoolismo, conforme as versões) ao ter continuado a actuação programada no festival quando partiu um pé em pleno palco, é a alma da banda e quem interaje de perto com o público sedento de energia e boa disposição efectuando um stage dive a partir da tribuna do Coliseu do Porto,e levando centenas ao delírio.


No fim, e após um muito pedido encore, todos eram unânimes na ideia que a actuação foi memorável, e como tudo o que é bom, soube a pouco.