terça-feira, 29 de abril de 2008

Em trabalho: Jean Michel Jarre

Para mim, a música de Jean Michel Jarre nunca teve um grande impacto na minha vida. Sempre achei uma música monótona, demasiado electrónica e floreada, contudo não deixou de fazer parte da minha infância e juventude, graças às viagens de férias de 12 horas que fazia com a minha família para o Algarve, nas quais o meu irmão apenas ouvia o dito músico no seu Walkman. Também ouvia Kraftwerk, mas isso é outra história. Mas lá está, sem querer, e sem me aperceber a música de Jarre esteve e está presente nas minhas memórias, e quer queira ou não associo-o a um tempo de liberdade, infância e grande felicidade.
Ontem tive a oportunidade de ver pela primeira vez ao vivo em Portugal o músico francês. O concerto, não sendo fácil de assimilar para quem nunca ouviu ou conheceu o trabalho de Jarre, foi musical e visualmente muito bem executado, apesar de algumas quebras no dinamismo, devidas à monotonia natural de se reproduzir um disco na sua totalidade - Oxygene - mas devidamente preenchidas pelos "saltos" de entusiasmo, deste que é um dos músicos mais reconhecidos a nível internacional e que bateu, inclusive recordes mundiais de vendas e assistência de concertos.




No final, a cereja no topo do bolo - conheci pessoalmente Monsieur Jarre. Inesquecível!


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