sexta-feira, 4 de abril de 2008

Em trabalho: A tarde em que Gaia ardeu


Tenho a roupa toda a cheirar a fumo. Esta tarde, por volta das 15 horas deflagrou um incêndio num terreno do lado sul do Gaiashopping, em Vila Nova de Gaia. O terreno, que tinha há alguns meses sido limpo, e por limpo entende-se que tinha sido desprovido de árvores, não estava de todo limpo de mato, e bastou estes três últimos dias quentes e mais “qualquer coisa” para fazer parar o trânsito na A1, auto-estrada que passa mesmo ao lado deste terreno. Para complicar o problema, o vento girou para leste com alguma intensidade, redobrando os trabalhos das três corporações de Vila Nova de Gaia que ali estavam presentes.


Só estando no local é que se percebe a dificuldade que é debelar um incêndio florestal, e este está longe de ser um incêndio sequer de médias proporções. O fumo e o ar quente irrespirável tornam esta situação em algo realmente perigoso e desgastante. No final, pouco ficou. Um terreno negro ainda a fumegar, uma casa em ruínas, que mais arruinada ficou e, uma meia dúzia de bombeiros a vigiar possíveis reacendimentos.


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